terça-feira, 8 de novembro de 2011

Poeta do dia: Mario Quintana

Mario Miranda Quintana nasceu em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Tem na simplicidade um método e isso faz com que viva despreocupado com a crítica, faz poesia porque "sente necessidade", segundo suas próprias palavras. Apresenta uma desconcertante capacidade de síntese, elemento poético com que surpreende seus leitores. Foi também jornalista, ingressando em 1928 no jornal O Estado do Rio Grande.
Após ter participado da Revolução de 1930, mudou-se para o Rio de Janeiro, retornando em 1936 para em Porto Alegre e indo trabalhar na Livraria do Globo, onde ficou sob a direção de Érico Veríssimo. Traduziu entre outros Charles Morgan, Proust, Voltaire, Virginia Woolf e Maupassant. Em sua poesia há um permanente toque de pessimismo e muito de ternura por o mundo lhe é adverso. Morre no dia 5 de maio de 1994.
obrasA Rua dos Cataventos (1940)
Canções (1945)
Sapato Florido (1947), poemas em prosa.
Espelho Mágico (1948)
O Aprendiz de Feiticeiro (1950).
Poesias (1962) antologia completa.
Pé de Pilão (1968)
Apontamentos de História Sobrenatural (1976)
Nova Antologia Poética (1982)
Batalhão das Letras (1984)

Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos.