segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Musica do dia: Oração, da banda mais bonita da cidade


A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.

JOSÉ


E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?






Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

 Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?

Homenagem ao poeta do dia:Carlos Drummond

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
Carlos Drummond de Andrade

Poeta do dia:Carlos Drummond de Andrade

  
Este consagrado poeta brasileiro nasceu em Itabira, Minas Gerais no ano de 1902.
Tornou-se, pelo conjunto de sua obra, um dos principais representantes da
literatura brasileira do século XX.
Concretizou seus estudos em Belo Horizonte, e, neste mesmo local, deu início a sua carreira de redator, na imprensa.  Também trabalhou por vários anos como funcionário público.
Seus poemas abordam assuntos do dia a dia, e contam com uma boa dose de pessimismo e ironia diante da vida. Em suas obras, há ainda uma permanente ligação com o meio e obras politizadas. Além das poesias, escreveu diversas crônicas e contos.

Os principais temas retratados nas poesias de Drummond são: conflito social, a família e os amigos, a existência humana, a visão sarcástica do mundo e das pessoas e as lembranças da terra natal.
 
Dentre suas obras poéticas mais importantes destacam-se: Brejo das Almas, Sentimento do Mundo, José, Lição de Coisas, Viola de Bolso, Claro Enigma, Fazendeiro do Ar, A Vida Passada a Limpo e Novos Poemas,
 
Talentoso também na prosa, tem suas prosas reunidas nos seguintes volumes: Confissões de Minas, Contos de Aprendiz, Passeios na Ilha e Fala Amendoeira.
 
Na década de 1980 lançou as seguintes obras: A Paixão Medida, que  contém 28 poemas inéditos; Caso do Vestido (1983); Corpo (1984); Amar se aprende amando (1985) e Poesia Errante (1988).

Faleceu em 17 de agosto de 1987, no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha única.

"O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar."

domingo, 30 de outubro de 2011

Reflexão



Aprendi que se aprende errandoQue crescer não significa fazer aniversário. 

Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.

Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.



Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida.
Que amar significa se dar por inteiro
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz...
Que sonhar é preciso
Que se deve ser criança a vida toda
Que nosso ser é livre

Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante
Que o que realmente importa é a Paz interior.

"Não podemos viver apenas para nós mesmos.
Mil fibras nos conectam com outras pessoas;
e por essas fibras nossas ações vão como causas
e voltam pra nós como efeitos."

 (Herman Melville)

Musica do dia:Tristeza do Jeca

"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...

Poeta do dia: Antonio Machado

Nascido em Sevilha em 1875 Antonio Machado y Ruiz, filho de um popular estimável. Em 1883 a família mudou-se para Madrid e Antonio, como seus outros irmãos, ele estudou na Instituição Livre de Ensino. Bacharel continua Institutos de San Isidro e Cisneros (embora não termina até 25 anos). Quando seu pai morreu em 1893 e seu avô em 1895 e seguiu dificuldades econômicas Antonio começa um trabalho como ator de teatro. Em 1899 mudou-se - com o seu irmão Manuel - para Paris, onde trabalhou como tradutor e contatos com a vida literária parisiense. Então, em uma segunda estadia em Paris (1902) reúne Ruben Dario, que une admiração mútua.

A publicação da Solidão (1903) revela-o como poeta extraordinário.

Em 1907 obteve a cadeira de francês no Instituto de Soria. Eles passaram um marco de sua vida. Em 1909 ele se casou com Leonor Izquierdo, uma menina de 16 anos, mas três anos depois, em 1912, ele morre em Soria. Antonio, em desespero, deixando a cidade espanhola e se mudou para Baeza. Mas seu coração permanece em Soria.

Em 1919 mudou-se para Segovia, onde desenvolveu uma intensa atividade de cultura popular. Eleito membro da Real Academia Espanhola em 1927. Conheça Valderrama Pilar, em seguida, a Guiomar de seus poemas mais recente amor. E em 1931 obteve uma cátedra na Calderón Institute, Madrid (mais tarde passar para o Instituto Cervantes).

Em Madrid foi surpreendido pela guerra. Forte apoiante da República, tem que viajar para Valência, em uma aldeia vizinha, Rocafort, vive e escreve em defesa da Espanha, até 1938, quando vai para Barcelona, ​​para abrigar no ano seguinte na França com sua mãe. Ambos, muito doente, estão alojados em um pequeno hotel, onde a 22 de fevereiro de 1939 a morte do poeta. Em Collioure Três dias depois que sua mãe morre.


 Texto en español

En Sevilla nace en 1875 Antonio Machado y Ruiz, hijo de un estimable folclorista. En 1883 se traslada la familia a Madrid y Antonio, como sus otros hermanos, estudia en la Institución Libre de Enseñanza. Continúa el Bachillerato en los Institutos de San Isidro y Cisneros (aunque no lo terminaría hasta los 25 años). Al morir su padre en 1893 y su abuelo en 1895 sobrevienen dificultades económicas y Antonio empieza un trabajo como actor teatral. En 1899 se traslada - con su hermano Manuel - a París donde trabaja como traductor y entra en contacto con la vida literaria parisiense. Posteriormente, en una segunda estancia en París (1902) conoce a Rubén Darío, con quien le unen mutuos lazos de admiración.
La publicación de Soledades (1903) lo revela como poeta extraordinario.
En 1907 obtiene la cátedra de francés en el Instituto de Soria. Allí pasa una etapa fundamental de su vida. En 1909 se casa con Leonor Izquierdo, una muchacha de 16 años, aunque tres años después, en 1912, ésta fallece en Soria. Antonio, desesperado, abandona la ciudad castellana y se traslada a Baeza. No obstante su corazón queda en Soria.
En 1919 se traslada a Segovia donde desarrolla una intensa actividad de cultura popular. Es elegido miembro de la Real Academia Española en 1927. Conoce por entonces a Pilar Valderrama, la Guiomar de sus últimos poemas amorosos. Y en 1931 obtiene una cátedra en el Instituto Calderón, de Madrid (más tarde pasará al Instituto Cervantes).
En Madrid le sorprende la guerra. Firme partidario de la República, tiene que trasladarse a Valencia; en un pueblecito vecino, Rocafort, vive y escribe en defensa de su España, hasta 1938, en que va a Barcelona, para refugiarse al año siguiente en Francia con su madre. Ambos, muy enfermos, son acogidos en un hotelito de Collioure, donde el 22 de febrero de 1939 muere el poeta. Tres días después fallece su madre.
 
"Existem duas classes de homens, os que vivem falando das virtudes e os que se limitam a tener-las."

 

sábado, 29 de outubro de 2011

Poeta do dia:Álvares de Azevedo

Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em São Paulo, em 12 de setembro de 1831; filho de Inácio Manuel Álvares de Azevedo e sua esposa, Maria Luisa Silveira da Mota, ambos de famílias ilustres.
Criou-se no Rio de Janeiro onde fez os estudos secundários, bacharelou-se no Colégio Pedro II em fins de 1847.
Aos dezesseis anos de idade matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, onde fundou a revista "Ensaio Filosófico Paulistano". No primeiro ano do curso jurídico, produziu uma peça teatral em que imitava Shakespeare, traduziu a "Parisina" de Byron e traçou as cenas principais do drama Conde Lopo, de que só restam alguns fragmentos. Durante sua graduação foi um leitor sistemático de Homero, Dante, Shakespeare, Byron, Musset, Heine e da Bíblia. Estava no último ano do curso quando foi atacado pela tuberculose que se agravou com um tumor na fossa ilíaca, submeteu-se a uma operação que não teve efeito. O poeta morreu com vinte anos e meio a 25 de abril de 1852.
Não publicou em vida, senão alguns poemas esparsos e discursos. Um ano depois de sua morte que foi publicado com grande sucesso a "Lira dos vinte anos". Seu nome sempre foi cercado de uma aura de satanismo, libertinagem e morbidez, fruto de sua inspiração nos grandes românticos europeus. Ao sucesso de seu primeiro livro surgiram outros de conto, teatro e poemas.
obrasLira dos vinte anos - resumo
Poesias diversas
Poema do Frade
Noite na Taverna (1855) - resumo
Macário - resumo
O Conde Lopo
O livro de Fra-Godinho
Discursos (1948)
Poemas Malditos (seleção - 1988)
"Invejo as flores que murchando morrem,
E as aves que desmaiam-se cantando
E expiram sem sofrer...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Musica do dia: La Forza della vita

"Até bem pouco tempo atrás poderíamos mudar o mundo. Quem roubou nossa coragem? Tudo é dor... E toda dor, vem do desejo de não sentir-mos dor"


Poeta do dia: Fernando Pessoa

Fernando Pessoa, poeta português, nasceu em Lisboa em 13 de junho de 1888. Órfão aos 2 anos de idade, a mãe casou-se novamente com o cônsul português em Durban, África do Sul. Na África do Sul, Fernando frequentou a high school de Durban e recebeu o prêmio Rainha Vitória de estilo inglês, em 1903, no exame de admissão à Universidade do Cabo da Boa Esperança. Ao regressar à Lisboa, trabalhou como tradutor e correspondente em diversas empresas comerciais; ao mesmo tempo em que se dedicava intensamente à literatura.Matriculou-se na Escola Superior de Letras, mas não concluiu. Participou da publicação de várias revistas literárias, entre elas, Orpheu.A obra de Fernando Pessoa divide-se em ortônima, publicada sob seu próprio nome; e heterônima, publicada sob o nome de diferentes poetas que ele criou.São seus heterônimos: Alberto Caeiro, poeta simples e de pouca escolaridade, inspirado na vida do campo e temática bucólica, que acredita no uso das sensações para relacionar-se com a natureza. Outro heterônimo é Ricardo Reis, clássico, apresenta poemas melancólicos e sóbrios, transparecendo seu desencanto com a civilização cristã do século XX. O terceiro heterônimo é Álvaro Campos, que inicialmente apresenta obediência aos padrões métricos fixos e sua poesia tem índole decadentista-simbolista.
Posteriormente ele conhece Alberto Caeiro e este torna-se seu mestre, inflenciando sua produção poética. Álvaro passa a usar os versos livres e seus poemas traaduzem uma inadaptação social e um profundo sentimento de inapetência e impotência diante da vida. No Brasil a obra de Fernando Pessoa é encontrada em Obra Poética e contém entre outros: Mensagem; Cancioneiro; Poemas completos de Alberto Caeiro, Odes de Ricardo Reis; Poesias de Álvaro Campos; Poemas dramáticos, Poemas ingleses; Inéditas; Novas Inéditas... A obra em prosa apresenta muitos textos, além do Livro do Desassossego - por Bernardo Soares.Fernando Pessoa morreu em Lisboa em 30 de novembro de 1935, até hoje sua obra não foi publicada em sua totalidade, pois ele deixou cerca de 27 mil papéis em um baú.Ele é considerado um dos maiores e melhores poetas de todos os tempos.
"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido".

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Musica do dia: Raul Seixas

 O que fala do íncone, com  suas musicas que ate hoje nos faz senti essa poesia, que em cada frase se desdobra, é encontramos o sentido de seguir em frente e tenta ,outras e outras vezes.

Novidade no blg: Musica do dia

 Atenção
Todos os dias  irei posta  uma  musica que nos faz senti esse dejavu  da poesia, já estou em  busca  da musica de hoje!
 Se você quiser  alguma musica poética, só começa a seguir o blog e da sua opinião!
   Qual será a musica de hoje?

Minha 2°poesia

 
Escravo apaixonado

Corro para teus braços,
Sinto teu cheiro impetuoso
Que quer  afugentar, meu ser


Logo de manhã  o feitor me corda
O sonho que sonhava era pura ilusão


A negra do quilombo se foi
Entregue ao senhorinho
Depois morreu de desgosto
Entregue a saudade e a inverdade
De um amor perdido.


Poeta do dia:Manuel bandeira

Uma homenagem ao   um dos melhores poetas do mundo!

                                  




"Andorinha, andorinha lá fora esta cantando:
-Passei o dia a-toa, a-toa.
Andorinha minha canção é mais triste:
-Passei a vida a-toa, a-toa."

Manuel Bandeira

     Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no dia 19 de abril de 1886, em Recife, filho de Manuel Carneiro de Souza Bandeira e Francelina Ribeiro de Souza Bandeira.
Em 1903 a família se mudou para São Paulo onde Bandeira se matriculou na Escola Politécnica. Começa ainda a trabalhar nos escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana, da qual seu pai era funcionário.
No ano seguinte abandonou a faculdade por ter contraído tuberculose. Passou doente toda vida, apesar das várias estadas em clínicas brasileiras e até na Suíça.
Escreveu seus primeiros versos livres em 1912. Em 1917 publicou seu primeiro livro, “A cinza das horas", numa edição de 200 exemplares custeada pelo autor, e foi com o seu segundo livro, “Carnaval” que despertou o entusiasmo entre os modernistas paulistas.
Em 1940 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras e em 1943 foi nomeado professor de literatura hispano-americana da Faculdade Nacional de Filosofia.
A pedido de amigos, apenas para compor a chapa, candidatou-se a deputado pelo Partido Socialista Brasileiro, em 1950, sabendo que não teria quaisquer chances de eleger-se. Comemorou 80 anos, em 1966, recebendo muitas homenagens. A Editora José Olympio realizou em sua sede uma festa de que participaram mais de mil pessoas e na qual foi lançado Estrela da Vida Inteira, sua antologia de poemas.
Manuel Bandeira faleceu no dia 13 de outubro de 1968.
obras
poesias
A Cinza das Horas (1917)
Carnaval (1919)
O Ritmo Dissoluto (1924)
Libertinagem (1930)
Estrela da Manhã (1936)
Poesias Escolhidas (1937)
Poesias Completas (1940)
Poemas Traduzidos (1945)
Mafuá do Malungo (1948)
Poesias Completas (com Belo Belo) (1948)

"Quero a delicia de poder sentir as coisas mais simples"

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Minha poesia(Ronilson souza)

          A fina saudade

A minha alma parece vazia,
Sem sentido para caminha.
As estradas são cheias de
Pedras e Espinhosa.

 Não quero ir mais ao                                                                                       
Hospital dos sentimentos
 Não agüento volta lá.
 Não quero me prender na solidão
 Dos sonhos atritos e fofocas.

 Sinto saudade do mundo de cores
 Da casa simples, da rua de terra
 Dos banhos da chuva, vizinhos de cerca.

Há que saudade                       
  Há que vontade
 Vivo rodeado de gente
 Mas vivo sozinho.
"Vivo  a deriva, morro na margem"
Ronilson souza

Homenagem ao poeta do dia:cecilia meireles


"Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira."

Cecília Meirelles - Vida e Obra

Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu a 7 de novembro de 1901, no Rio de Janeiro. Órfã de pai e mãe desde os três anos de idade foi criada pela avó materna. Formou-se em 1917 na Escola Normal de sua cidade natal, passando a dedicar-se ao magistério primário.
Organizou a primeira biblioteca infantil do país e publicou seu primeiro livro "Espectros" em 1919. A partir de 1922, passou a integrar a ala católica do movimento modernista. A partir da década de 30 começou a leciona literatura brasileira em diversas universidades.
Em 1935, o suicídio do marido a forçou a ampliar suas atividades de professora e jornalista, para educar as filhas. Alcança a maturidade como poeta em 1938 com a publicação de "Viagem", premiado pela Academia Brasileira de Letras.
Depois de casar-se novamente, inicia-se um período de intensa atividade profissional e literária, e de freqüentes viagens ao exterior. Em 1953, após anos de minuciosa pesquisa histórica, publica o "Romanceiro da Inconfidência". Cecília Meireles morreu a 9 de novembro de 1964, no Rio de Janeiro.
obras
poesias
Espectros (1919)
Nunca Mais e Poemas dos Poemas (1923)
Baladas para El-Rey (1925)
A Viagem (1939)
Vaga Música (1942)
Mar Absoluto (1945)


" busco por lugares nunca vistos o Amor"  (Ronilson souza)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Um encontro com a gratidão(pastoral da criança)

No domingo  chegamos a sua casa para uma visita diferente, pergunta sobre os seus filhos, eu e Juarez. No começo de nossa visita veio um menino correndo atrás do Juarez pedindo para que ele fosse a sua casa,  disse que sim; iria, ele ficou super animado, depois formos visitando as famílias, "vir coisas que nunca tinha visto em minha vida, uma falta de infra estrutura, crianças vivendo ao lado de esgoto, de ratos e bichos, fiquei triste, o que achar de bom em lugar cheio de problemas?  o que fazer para ajuda aquelas famílias? Sou tão pequeno não sou rico".
        Continuando as nossas visitas, o Juarez e eu nos deparamos com dona Marta; uma mulher cheia de marcas da vida, que passou e passa fome, que vive pelo o que os outros dão, ela nos recebeu com um sorriso tão lindo como se Deus iria repousa em sua casa por 10 minutos, ela nos mandou senta e disse: cada vez que estou perto de uma pessoa da pastoral da criança me sinto nova, me sinto como se Deus enviasse vocês como anjos, ela também disse que tinha depressão e que quando se encontrava com a pastoral ela abre as portas do seu coração e da sua vida, ela vive com as portas da sua casa fechada, mas quando tem a celebração da vida , onde pesamos as crianças e também brincamos, damos lanche, onde nos reunimos numa escola do bairro, ela vai sempre, e fica tão bem que não da pra enxergar aquela mulher depressiva e cheia de problemas. Disse-nos coisas lindas que eu não me sento digno de ouvir, poderia ser um membro mais antigo, na pastoral. Depois desse  não sei nem como chamar esse momento, mas de uma coisa eu sei nunca ninguém me fez ver nos olhos da pobreza Deus com tanta clareza, depois nos despedimos  e continuamos, achávamos que já tínhamos acabado, mas logo na frente fomos a casa do menino que tinha pedido pro Juarez ir a sua casa , quando chegamos lá , parecia que Deus novamente tinha chegado no olhar  daquela criança, ela  deu um abraço no juarez, a mãe dele nos disse que ele estava muito ansioso, me senti um bobo da corte ,  era muito meigo , parecia que o Juarez era o pai que ele nunca teve , a mãe dele e as Tias ficaram ali a elogiar a pastoral. Quando terminei esse dia, sabia por que o Senhor, tinha me escolhido, mesmo com minhas limitações e meus defeitos, pois ele sabia, que era pequeno mais com ele ao meu lado me tornava grande, imenso, sei que a caminhada começou agora mais já sinto que encontrei o que tanto esperava ouvi de Deus.
"Poema não é só rima, é vida contada em varias formas" (Ronilson souza)

Renato Russo

...Quero ter alguém com quem conversar. Alguém que depois não use o que eu disse contra mim...
Tenho saudades de tudo que ainda não vi...
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
acreditar nos sonhos que se têem
ou que os seus planos nunca vão dar certo
ou que você nunca vais ser alguém...

Nunca, Nunca, Nunca deixe alguém te dizer que aquilo que você acredita é babaquice, que de repente o teu sonho não vai dar certo...

Poeta do dia.

Homenagem ao poeta do dia, com a  poesia que virou musica:

Vinícius de Moraes


Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1913. Poeta do amor e da comunhão, participou de toda a renovação da música brasileira em parceria com os grandes compositores do país. A vida, considerada por ele a "arte do encontro", tinha o sentimento de mistura e comunhão.
Vinícius de Moraes passou a vida rompendo convenções sociais. Passou da poesia culta para a popular, misturando ritmos brancos com negros, samba com candomblé e o comportamento aristocrático com o boêmio. Derrubou convenções também na área literária, usando o soneto após a revolução modernista de 1922, que cassava a composição dos 14 versos.
Diplomata de carreira, escandalizou a sociedade ao dar entrevistas cantando com um copo na mão. Em parceria com Tom Jobim, sua peça ‘Orfeu do Carnaval’, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, ao ser transformada por Marcel Camus no filme ‘Orfeu Negro’. Mais tarde junto a Tom Jobim e João Gilberto criou a bossa-nova, um dos principais movimentos de renovação musical do Brasil. Entre os sucessos de Vinícius, destacam-se ‘Tarde de Itapoã’, ‘Garota de Ipanema’ e clássicos da MPB, como ‘Marcha da Quarta-Feira de Cinzas’, ‘Samba da Benção’ e outros. Vinícius de Moraes morreu aos 66 anos, em 9 de julho de 1980, no Rio de Janeiro, mas suas obras sobrevivem até hoje.


Fonte: http://pt.shvoong.com/books/biography/1660809-vin%C3%ADcius-moraes-vida-obra/#ixzz1bo6dezlt

Qual o sentido?

Muitas vezes me pergunto, eu estou no lugar certo, estou fazendo a coisa certa, ou estou adiando a felicidade, quais serão os meus próximos  passos.
São tantas perguntas que eu ate me  perco e paro de viver, ai começo a viver a vida do outro, não construindo o que eu busco, viro um ser infeliz, sem sentido, morro de desgosto, e não construo a minha historia.

                                   
(Ronilson souza)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A saudade de grandes amigos, que são anjos na nossa vida

Mensagem de despedida aos amigos
Até aqui viajamos juntos.
Passaram vilas e cidades, cachoeiras e rios, bosques e florestas...
Não faltaram os grandes obstáculos.
Freqüentes foram as cercas, ajudando a transpor abismos...
As subidas e descidas foram realidade sempre presente.
Juntos, percorremos retas, nos apoiamos nas curvas, descobrimos cidades...
Chegou o momento de cada um seguir viagem sozinho...
Que as experiências compartilhadas no percurso até aqui sejam a alavanca para
alcançarmos a alegria de chegar ao destino projetado.
A nossa saudade e a nossa esperança de um reencontro aos que, por vários
motivos, nos deixaram, seguindo outros caminhos.
O nosso agradecimento àqueles que, mesmo de fora, mas sempre presentes, nos
quiseram bem e nos apoiaram nos bons e nos maus momentos.
Dividam conosco os méritos desta conquista, porque ela também pertence a
vocês. Uma despedida é necessária antes de podermos nos encontrar outra vez.
Que nossas despedidas sejam um eterno reencontro.