" Cada um escreve sua historia de uma maneira"(ronilson souza)
Qual o sentido?
Jamais terá sentido o meu fazer
Deixo-me seduzir, entrego-me de verdade;
Relembro momentos... faço alusão ao saber,
Se entenderes o que digo sinto, então, a felicidade;
Se for em vão este ato, não vale a pena escrever.
Compartilho com o mundo tanto sofrimento
Envio mensagens, confesso aflição;
É louca esta vida; os homens... lamento!
Meu amor é proibido, sou uma aberração;
Não estou isolado, não há ninguém isento,
Convivemos com a imundície, contaminamos este chão.
Envio mensagens, confesso aflição;
É louca esta vida; os homens... lamento!
Meu amor é proibido, sou uma aberração;
Não estou isolado, não há ninguém isento,
Convivemos com a imundície, contaminamos este chão.
Escrevo agora o que o futuro desconhece
Minha angústia é passageira, a contemplação chegará;
“Tudo tem seu tempo”: o profeta descreve.
Há tempo pra sorrir, florir, colher... chorar.
Apenas a mudança é eterna, alegre-se:
Toda angústia tem fim... só o amor ficará.
Minha angústia é passageira, a contemplação chegará;
“Tudo tem seu tempo”: o profeta descreve.
Há tempo pra sorrir, florir, colher... chorar.
Apenas a mudança é eterna, alegre-se:
Toda angústia tem fim... só o amor ficará.
O que seria da luz se não houvesse as trevas?
Qual o sentido do som se o silêncio desaparecer?
Tudo que nasce, morre; eternizou-se esta regra;
Só tem valor, a escrita, onde o homem sabe ler.
Não distribuo armas, não deixo um filho, não planto árvores...
Se for possível tudo faço
Desde que não se torne um fracasso
Este ofício,
Esta dádiva...
ESCREVER.
de José Raimundo Correia dos Santos
Qual o sentido do som se o silêncio desaparecer?
Tudo que nasce, morre; eternizou-se esta regra;
Só tem valor, a escrita, onde o homem sabe ler.
Não distribuo armas, não deixo um filho, não planto árvores...
Se for possível tudo faço
Desde que não se torne um fracasso
Este ofício,
Esta dádiva...
ESCREVER.
de José Raimundo Correia dos Santos
